Que é Pró-Socialidade:

03/02/2015 17:16

Pró-Socialidade Cristã

QUE É PROSOCIALIDADE-TITOBERRY.doc (40960)

Autor: Tito Berry (Justo Jorge Aranda)

 

Definimos as ações pro-sociais como comportamentos que, sem a busca de recompensas materiais, favorecem:

 

  1. A outras pessoas ou grupos, segundo o critério que as partes concordarem em que será benéfico ao assistido, e independente da não busca de recompensas, também ao agente pró-social.
  2. A metas sociais objetivamente positivas; e que aumentam a probabilidade de gerar uma reciprocidade positiva de qualidade nas relações interpessoais ou sociais conseqüentes, melhorando a identidade, criatividade e iniciativa dos indivíduos ou grupos implicados (Roche, 1991);

CLASSES DE AÇÕES PROSSOCIAIS:

 

1. Ajuda física: Conduta não verbal que procura assistência a outras pessoas para cumprir um determinado objetivo, Criar consciência de pecado, necessidade, e de alternativa diferente, e da possibilidade de mudança: Só ajudar se previamente estiverem de acordo.

2. Serviço físico: Conduta que mostre que o auxílio vem de Deus, e não de seus canais que somos nós, nem depende da bondade humana nos receptores e agentes, e que conclui com a aprovação ou satisfação destes: Não comprometer nivelação ou méritos do outro com a ajuda que receberá.

3. Dar e compartir: Entregar objetos, alimentos ou possessões a outros, perdendo sua propriedade ou uso: Na Prosocialidade o ato de dar implica que com ele vai parte de nossa vida que não esperamos que retornasse a nós. É como “morrer a si mesmo”. O ato de “mais vale dar que receber” deve ser uma real encarnação divina em nós.

4. Ajuda verbal: Explicação ou instrução verbal ou compartir idéias ou experiências vitais, que são úteis e desejáveis para outras pessoas ou grupos na consecução de um objetivo: O Objetivo deve ser por acordo, numa atitude não de superioridade, e sim de empatia, levando às pessoas a ver claramente a necessidade ou raiz dela, para estabelecerem o Objetivo. Examinar os objetivos da pessoa ou grupo receptor, demonstrando que os desejos e as nossas vontades já corrompidos podem não ser compatíveis com o melhor para eles, e da Sociedade.

5. Consolo verbal: Expressões verbais para reduzir tristeza de pessoas afligidas ou em emergências e aumentar o seu ânimo: Não se trata de bajulação ou de falar o que o outro deseja ouvir, senão aquilo que verdadeiramente venha a curar as tristezas interiores, a desesperação, e o desânimo. Agir como ‘profetas’ de Deus. Não falar o que não estivermos facultados a dizer; preferentemente ficar calados, expressando empatia e escuta profunda antes que loquacidade que não expressam fidelidade ao princípio da vida que deve nortear toda ação. 

6. Confirmação e valorização positiva do outro: Expressões verbais para confirmar o valor de outras pessoas ou aumentar a auto-estima das mesmas, incluso diante terceiros. (Interpretar positivamente condutas de outros, se desculparem quando necessário, interceder quando a pessoa ou grupo carece em absoluto de recursos para isto, mediante palavras de simpatia, elogio e motivação, ou intervenção acordada entre as partes). O Agente Prosocial cristão é um sacerdote, um mediador, e como tal, deve estar do lado dos pobres, dos que sofrem sem qualquer apoio suficiente e adequado, dos injustiçados, da mulher, dos órfãos, dos estrangeiros, e dos proscritos ou exilados injustamente.

7. Escuta profunda: Condutas metaverbais e atitudes de atenção que expressam acolhida paciente, porém ativamente orientada aos conteúdos expressados pelo interlocutor em uma conversação. O Agente Prosocial cristão não faz proselitismo, nem tenta convencer a respeito de idéias e conceitos. Nada fará sem acordo entre as partes. É um que põe o ombro para ouvir, muito mais que para falar.

8. Empatia: Condutas verbais que, partindo de um esvaziar-se voluntário de conteúdos próprios, expressa compreensão cognitiva dos pensamentos do interlocutor ou emoção de estar experimentando sentimentos similares aos deste. O Agente Prosocial cristão não se apresenta como “pastor”, profeta, mestre ou profissional, senão como um membro do mesmo corpo que se alegre e sofre juntamente com os outros, quer dizer, um amigo.

9. Solidariedade: Condutas físicas ou verbais que expressam aceitação voluntária de compartir as conseqüências, especialmente penosas da condição, estado, situação ou fortuna de desgraça de outras pessoas, grupos ou países. “Nunca digas a alguém que a sua casa está caindo, se não és capaz de ir com ele a levantá-la” (parafraseando a Miguel Ángel Pujol).

10. Presença positiva e unidade: Presença pessoal que expressa atitudes de proximidade psicológica, atenção, escuta profunda, empatia, disponibilidade para o serviço, a ajuda e a solidariedade para com outras pessoas e que contribua ao clima psicológico de bem-estar, paz, concordância, reciprocidade e unidade num grupo ou reunião de dois ou mais pessoas. “O coração do sábio está na casa onde há luto, mas o do tolo, na casa da alegria” (Ecl.7:4. N.V.I.).

 

Conclusões: Os religiosos até podem ser solidários, e os moralistas podem, ademais de solidários, ser empáticos mas pró-social mesmo, só cristão de verdade.

A Pró-Socialidade contém a empatia e a solidariedade, mas vai além delas, pois, serve e socorre sem esperar qualquer recompensa aqui na terra. Também porque a sua finalidade não se baseia em apenas ajudar ao que necessita e consolar no impossível, senão que orienta para mudanças positivas e um destino melhor e seguro, até eternamente.

A Pró-Socialidade requer de ao menos três instancias elementares:

 

  1. Toma de consciencia entre assistido e agente pró-social da dimensão do problema e das potencialidades disponíveis para as soluções.
  2. Aceitação mutua da assumissão dos processos de mudanças.
  3. Decisão e ações harmonizadas e em conjunto entre as partes, e por acordo, entre as partes e terceiros.  

 

Pioneirismo em Prosocialidade no Brasil

www.titoberry.com.br

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