Visão da Missão Cidade...

29/08/2015 12:51

PLANTAR IGREJAS:

O ato denominado por algumas denominações cristãs “plantar igrejas”, “obras missionárias” e “pontos de pregação” não é bíblico; é doutrinal. “Plantar” sugere plano. “Obra missionária”, sugere orgulho em fazer dos apóstolos dependentes dos pastores e igrejas denominacionais, e “pontos de pregação” sugere parte, grupo ou seita.

Qual a diferença entre bíblico e doutrinal? A diferença está em que o bíblico pertence à Doutrina dos Apóstolos, e o doutrinal pertence à doutrina das diferentes denominações da fé cristã evangélica. Não estou desmerecendo estas, mas  a igreja tem a Doutrina dos Apóstolos; a denominação Presbiteriana tem a doutrina calvinista; a denominação Metodista, tem a doutrina arminiana, e assim sucessivamente todas elas. A igreja tem “o todo”. As denominações têm “a parte” ou fatia do todo.

Cristo não plantou igrejas na visão denominacional. Fundou “A Igreja” e a desenhou universal e local exclusivamente.

Paulo não plantou igrejas na mesma visão de hoje. Pedro também não. João muito menos.

Cada um deles viveu e trabalhou para uma mesma igreja com expressão dupla: local e universal simultaneamente. A igreja nunca nasce por uma denominação programar plantá-la, abrir uma obra missionária ou  estabelecer um ponto de pregação.

Paulo concentrou suas atividades em pontos estratégicos do Império Romano: Tessalônica tornou-se a base missionária para a província da Macedônia; Corinto a base para a província da Acaia; e Éfeso, a sua base para a Ásia proconsular. Ele estabeleceu o modelo da BASE que utilizamos na Missão Cidade  aqui em Figueira  918, Santa Rita, Londrina, Paraná. 

Os pilares de uma Base Apostólica pela exercício do Apóstolo Paulo foram 3:

§     Exposição e apresentação detalhada e excelente da mensagem do Evangelho na forma de Kerigma e Didaquê: O Kerigma para a Salvação, e o Didaquê para a Maturidade.

§     Manifestação do Poder de Deus na visão estabelecida por Jesus para poder de Deus, a Sua ressurreição: o poder de Deus manifesto por Jesus nos Evangelhos não é precisamente o Poder de Deus que Ele revelou ser o Poder do Evangelho, porque aquele poder era meramente uma manifestação de compaixão às ovelhas sem pastor. A igreja amadureceu da visão milagreira dos Evangelhos para poucos milagres nas Epístolas e nenhum milagre nos escritos finais da Bíblia, porque o essencial e definitório do Poder de Deus é a pregação e experiência de um Cristo verdadeiramente ressuscitado e vivo eternamente como Senhor de tudo, e principalmente da igreja. 

§     Plena convicção de que se lida com a Verdade absoluta de Deus: Para converter à Igreja em Coluna e Baluarte da Verdade, para a unidade da fé e para a edificação da igreja no desenho de Seu fundador, Jesus Cristo: uma única expressão local, e uma única expressão universal no essencial  

Em 1ª Ts. 1.5 Paulo diz que o nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra (logia - palavra humana), mas, sobretudo em poder (dinamis - poder de Deus) no Espírito Santo e em plena convicção (pleroforia - convicção de que lidamos com a verdade).

Logo, certamente haveria uma disseminação de “igrejas locais” na base dos mesmos pilares, ou melhor, resultante deles, como uma polinização da vida divina implantada nas bases.

Nenhuma estratégia ou plano de plantação de igrejas na visão denominacional jamais gera a igreja de Cristo. O ideal é voltarmos às Escrituras e deixarmo-nos instruir de novo no Didaquê genuinamente cristão e apostólico bíblico, a fim de despertarmos a um grande e talvez último despertamento da igreja, começando em cada cidade onde Deus desperta os nossos espíritos para a reconstrução de Sua Casa, a igreja. 

Todavia, a Base da Missão Cidade oferece a possibilidade de as denominações cristãs evangélicas manterem um ou mais de seus referentes nela, a fim de serem capacitados no período mínimo de três meses para voltar às suas igrejas com a visão e a capacitação suficiente para a geração de igrejas locais nos limites ilimitados de Efésios 4: a) o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério, e b) a unidade cristã local.

A nossa visão não se baseia em métodos nem estratégias diferentes, senão no Poder do Deus da Ressurreição, pelo que temos a palavra (logia), temos o poder de Deus (dinamis), e vivemos convictos de que lidamos com a verdade (pleroforia).  

 

 

 

 

 

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