Uma Igreja no Modelo Original Contextualizado

30/03/2015 09:49

 

Nós, a Igreja “Apostólica Paternal e Mediadora” –IAPM-, uma expressão cristã estritamente local, que prega e vive a unidade cristã local amando, perdoando, reconciliando, vivendo no Espírito e a Palavra de Deus, motivando e exortando a todos os irmãos na cidade a fazer-se parte da Obra de Deus, sempre maior de que a nossa organização-igreja e todas as denominações juntas, declaramos, convidamos e convocamos a todo cristão verdadeiro a somar-se a este mover de Deus, não necessariamente se aderindo ao Nodo Central dele em cada cidade, mas sim buscando a comunhão para seguir sendo abençoado até vivermos a realidade do Reino de Deus na cidade. Nossos Nodos são o Holograma autentico, único e revolucionário do desenho bíblico de igreja de autoria de Seu Dono e Senhor, Jesus Cristo. Nestas 95 Teses resumimos apenas de maneira enunciativa pequenas pérolas da Visão: 

Visão de Igreja:

1º.     Uma comunidade para uma igreja no modelo original contextualizada, crê na visão bíblica de “uma igreja - uma cidade”, e por tanto, trabalha desde a cidade, pela unidade dos cristãos ali disseminados em várias denominações, para influenciar com o mesmo espírito de unidade outras igrejas, outras cidades.

2º.     Não depende de templos nem muito menos de publicidade. Ela é real e vive, apesar das possíveis limitações. Não quer ser perseguida gratuitamente. Se tiver que sofrer, que seja por Cristo, na forma que sofreu o exílio João, “por causa da Palavra de Deus e o Testemunho de Jesus Cristo” (Ap. 1. 9). Começa um viver de igreja local como uma rede trans-local formadas por nódulos de membros vivos e bem conjugados como o único Corpo de Cristo em cada cidade.

3º.     Como comunidade cristã, se reúne não para chamar a si mesma “a igreja” e muito menos “parte da igreja”. Não endossa o exclusivismo nem o partidarismo. Se considera apenas uma semente da igreja cristã ideal, na busca de serem exemplo que agrade a Deus e aos homens, no amor e a verdade divinos.

4º.     Nada melhor atualmente, que resgatar dos batistas e das igrejas da linha metodista o zelo pela literalidade e suficiência das Escrituras Sagradas; dos presbiterianos a pluralidade ministerial; dos pentecostais o fervor do Espírito; das comunidades cristãs a moral individual e familiar cristã; dos irmãos livres ou abertos a simplicidade e pureza da liturgia de culto; da renovação espiritual iniciada por Deus em Buenos Aires, a visão de unidade, renovação espiritual constante, o senhorio de Cristo, a soberania de Deus, a igualdade na comunhão e o ministério, a integridade, a vida cristã sem fermentos de pecado, o ministério de reconciliação, o amor da verdade e a verdade do amor, a aceitação de todos os homens-dons da Ascensão de Cristo, e o discipulado de Jesus. Assim seremos uma igreja absolutamente bíblica e completamente contextual, e não nos distanciamos da corrente histórica da igreja de Jesus.

Ação Piloto:

5º.     A igreja local deve saber se semear como “pai e mãe”, oferecendo cuidado e ternura a todos os filhos de Deus na cidade, exortação e consolação para fortalecimento espiritual individual, e edificação conjunta da igreja de Jesus na cidade em que todos os salvos estão semeados. Não deve fazer proselitismo, senão verdadeira semeadura de genuína comunhão com o Pai, com o Filho e no Espírito Santo.

6º.     A igreja no modelo original contextualizada se reúne “como igreja”. Esta expressão bíblica se refere à igreja reunida num mesmo lugar na cidade. Não endossa a desunião, e tem uma clara identidade de comunidade paternal. Como não podemos mudar a história, se reúne na ênfase e a força da unidade do Espírito, pelo que busca ir deixando de fazer tudo quanto não edifica a igreja do Senhor, a fim de colaborar com o Senhor da igreja no seu testemunho de unidade diante o mundo.

7º.     Não aceita interferências como contribuições nas características denominacionais, quaisquer sejam, visto que busca o modelo bíblico ao que caminha constantemente. Convida a todos a vir e aprender o caminho da humildade e o amor fraternal, por tanto, espera ser completamente bíblica e também genuinamente espiritual. As características das diversas denominações cristãs, e as nossas, que sejam bíblicas, senão, não devem interessar por qualquer motivo ou interesse que seja.  As pessoas devem querer ficar conosco, porque amam à Palavra que permanece, e não por serem idólatras de pessoas e coisas e assuntos temporais. Se deve pretender cooperar com Cristo na edificação de Sua igreja, e não na edificação de igrejas à nossa semelhança e imagem, por tanto, a Igreja no modelo original contextualizada é um convite ao martírio por Jesus.

8º.     Quando falarmos em edificar a igreja, sempre deveremos nos referir à igreja localmente “una, santa, universal e apostólica”. Nunca à nossa organização social! Devemos buscar ser exemplo, não exclusivos.

9º.     A igreja no modelo original contextualizada crê que no contexto atual, a unidade da igreja só se da iniciando-se pela unidade dos líderes, não na forma de organização, necessariamente, nem na multiplicação de atividades conjuntas, senão de maneira real e frutífera pela comunhão, a reconciliação, o serviço e a mancomunidade na vida da igreja.

10º.  A igreja no modelo original contextualizada não se inclina ao “Ecumenismo”, nem à “Unificação”, e tampouco ao “Ecletismo”. Celebra, sim, a unidade que já existe entre os santos na cidade, pelo preço do sangue de Jesus, e o Espírito residente em cada um de nós, ainda que fortemente ameaçada pelas doutrinas e organizações humanas, e vive em função do projeto de Jesus pela unidade dos Seus.

11º.  A igreja no modelo original contextualizada busca ser uma rede (denominacional) de igrejas, uma por cidade, e para uma expressão de semente da visão entre as demais denominações cristãs. Esta igreja, ademais de ter consciência de si como comunidade paternal na cidade, não mata seus irmãos para poder reinar, senão que simplesmente chama a todos na cidade a viver como verdadeiro e único povo de Cristo, amando, ajudando um ao outro e na disciplina da Palavra de Vida de Deus. 

12º.  A igreja no modelo original contextualizada não prioriza uma “mensagem da Cruz” teológica, senão profundamente mártir. Quem teime pela doutrina correta, a cada dia se apartará ainda mais de seus irmãos, mas quem viva a doutrina correta, só buscará a reconciliação e a unidade, e expressará o amor, a paz, o perdão, e muita tolerância para com os irmãos diferentes e para com aqueles em menor processo de santificação.    

Próssocialidade da Igreja: Função e Efetividade da igreja unida em cada cidade:

13º.  Confiando na graça de Deus, assume cumprir a palavra de Gálatas 6. (1), contribuindo para a maturidade e o exercício da paz, a reconciliação e a restauração de vidas. Versículos 4 e 5, trabalhando para uma vida cristã individual responsável. Versículos 2 e 3, trabalhando para a próssocialidade cristã. Versículos 7 e 8, estimulando a semeadura pelo Espírito e para o Espírito. Versículo 6 instruindo na mordomia cristã verdadeira e pelos versículos 9 e 10, lançando e promovendo uma vida de ação social constante, primeiramente entre os irmãos da cidade.

14º.  Rejeita em absoluto toda classe e tamanho de relativismo. Nesta visão não contende por doutrinas e tradições. Não persegue culturas nem idiossincrasia e tampouco costumes. Não julga pensamentos, sentimentos e motivações interiores individuais. Condena a intolerância em quaisquer uma de suas formas, as suposições, injúrias, infâmias, fofocas, e juízos públicos contra irmãos em Cristo de qualquer congregação na cidade.

15º.  Não aceita que se relativize a unidade cristã ou se a diminua ou distorça. Crê e obedece o espírito de unidade que já vive nos santos de cada cidade onde se trabalha pura e somente por Cristo-Igreja, Cabeça-Corpo. Conseqüentemente, jamais endossa a promoção denominacional e de líderes ou ícones teológicos do passado, passado recente ou presente ou futuro. 

16º.  Sente-se uma comunidade pró-verdade. Por tanto, sendo ela um Nodo da igreja local –no seu desenho bíblico original- é também coluna e baluarte da verdade, conseqüentemente, prioriza a sua manifestação, trabalhando em três eixos: 1. Relacionamentos e comunhão como irmãos, sem distinção de nenhuma classe. 2. Relacionamentos na forma de servos em tudo, principalmente na comunicação da verdade e a vida de Deus. 3. Relacionamentos que priorizam a adoração a Deus, o desfrute de Sua palavra e a Comunhão na Doutrina dos Apóstolos, as orações e o partimento do pão como único Corpo de Cristo na cidade.

A Bíblia: 66 Livros:

17º.  A igreja no modelo original contextualizada crê que toda a Bíblia está sob os lineamentos gerais e nos detalhes do Plano Eterno de Deus, que define a única e absoluta doutrina cristã, a qual julga todas as demais como relativas. Esta Visão é a madre nutrícia que gera, alimenta e ampara a todas as demais que se alinham a ela obedientemente.  

18º.  Prioriza um Método de Interpretação das Escrituras simplificado, de Propriedade de Tito Berry, submetendo demais métodos a este, que consiste em: literalidade, hermenêutica e revelação juntos. Desta forma o aspecto revelacional é absolutamente concomitante com a hermenêutica, reduzindo a literal tudo quanto não possa ser examinado e interpretado pelo único método atual de respeito aos irmãos e às diferenças, sem desvirtuar a verdade.

19º.  Perante o texto sagrado da Bíblia para a vida diária, a posição deste novo método é de tomá-la como espírito e vida, visando o clímax do Plano Eterno de Deus.

20º.  Todo salvo tem o direito de conhecer da maneira mais simples, completa e clara possível o Plano Eterno de Deus, antes mesmo do Discipulado e de cursos teológicos.

21º.  Como não vigora mais o Sistema Levítico, A igreja no modelo original contextualizada tampouco tem “Levitas”, e os seus sacerdotes são Cristo no céu e o Espírito Santo na terra e todo o Povo de Deus para o mundo, na força da declaração de Jesus “sereis minhas testemunhas...”. 

Relacionamentos: Entre irmãos na cidade:

22º.  A igreja no modelo original contextualizada não prega a si mesma. Aceita genuínos reconhecimentos, mas a gloria que busca é pura e exclusivamente a do Senhor e Dono da igreja, Jesus Cristo. Se em vida pudermos desfrutar dos frutos, amém, senão, que nada seja queimado, e que todas as suas ações saiam aprovadas do fogo de Deus para a eternidade. A partir do momento em que uma figura humana possa estar dividindo o corpo de Cristo, estaria na hora dela se apartar e se possível, desaparecer, porque Cristo não merece nem dúvidas, nem negação e muito menos traição.

23º.  A igreja no modelo original contextualizada vive e convida com certeza ao descanso em Cristo. Fala com autoridade que concretamente se vive o descanso em Cristo, porque conhece a realidade de se libertar do denominacionalismo. Para a igreja no modelo original contextualizada não é prioridade a denominação logo o culto, e finalmente Cristo. Para ela é exatamente o contrário, só que ao começar com Cristo como preferência e prioridade, não fica nada mais como vácuo a ser preenchido. Cristo enche tudo. Ele é o princípio, o fim e o meio, por tanto, nenhuma necessidade ou preocupação a respeito do culto e da denominação nos enreda, nos distrai, nos condiciona ou nos engrandece, seja cantores, seja pregadores, profetas, “avivamentos”, shows, obras de arte, lugares, tempo, cartazes, som, e programas, e jamais deverão nos preocupar.

24º.  A igreja no modelo original contextualizada se compromete a nunca mais permitir que os que quiserem viver uma vida cristã gloriosa, devam viver envolvidos com problemas entre irmãos, e talvez até afrontar divisões e sedições por qualquer motivo. Luta para que a vida que cada membro da igreja viva seja prazerosa, pacifica, feliz e útil sempre, e em vez de dialogar sobre as diferenças, os conflitos, as divisões e ofensas que nos distanciaram, proporciona meios adequados para que todos falem constantemente do sangue e a pessoa bendita de quem nos une pela Sua cruz.

25º.  Não aceita que se use o púlpito e a igreja para manipular posições partidaristas e opiniões particulares em qualquer assunto da vida; muito menos da vida privada dos outros, e de esferas exclusivas de domínio alheio como o Governo Civil, as organizações sociais dos outros, e interesses que não dizem respeito ao Evangelho.

26º.  Respeita estritamente os princípios de disciplina na comunhão e a convivência da comunidade cristã, seja congregacional própria ou dos outros, e em toda a cidade. Regras estas no Novo Testamento que visam a paz, a santidade, o perdão, a pureza, a sinceridade e a integridade, a reconciliação, o bom nome, a honra, a não difamação, nem calúnias nem distorções nem qualquer outro vício de contaminação pelo pecado, erro ou mal-entendido nos relacionamentos, ou vergonhosamente doutrinal.

Propriedade Privada:

27º.  A igreja no modelo original contextualizada respeita a propriedade privada em quaisquer uma de suas instancias. O que cada um ganha, é dele e de mais ninguém, e nenhum de nossos líderes estará jamais facultado a extorquir, demandar, nem sequer pedir contribuições materiais de nenhuma espécie como dever cristão, senão sendo exemplos de mordomos fieis, e fraternidade no amor. A nossa filosofia de vida, decorrente da de Deus, deverá sempre ser DAR.

28º.  Enquanto um ministro da o seu serviço pastoral, os demais membros de Cristo dão sustento material para aquele. Todo dízimo melquisedéquico é propriedade exclusiva dos ministros, assim como toda oferta individual e comunitária pertence à comunidade administrar para seguir dando e colhendo. Mas ninguém paga nem devolve nada; tudo é de graça, por graça e para a graça, ou no dizer de João, “graça sobre graça”. Por outro lado, a administração dos santos dízimos não podem tocar outros irmãos que não sejam do ministério aperfeiçoador da igreja, para que não se contaminem nem venham a ser manipulados fora do regime do Espírito pelas mãos dos seus legítimos e exclusivos herdeiros. Os ministros devem ter toda a capacidade e a liberdade para ouvir e obedecer ao Espírito, socorrer aos necessitados e estender a Obra de Deus, como também viver bem e em família. 

A Centralidade de Cristo:

29º.  Nas comunidades da igreja no modelo original contextualizada o centro é Cristo e os seus interesses. A principal regra que consideramos capaz de manter-nos nesta visão, cremos ser a divisão dos dons e o reconhecimento da função de cada dom ministerial de aperfeiçoamento de Efésios 4. 11: Ninguém tem palavra autorizada nas Escrituras senão o Mestre, o Pastor, o Evangelista, o Profeta e o Apóstolo articulando e encabeçando a equipe cristã apostólica da igreja bíblica. E cada ministro dentro da área de seu dom, exclusivamente. Isto não cerceia o livre funcionamento dos membros e demais dons, senão que simplesmente os vigia sob a lupa da verdade que a Doutrina dos Apóstolos e o Plano Eterno de Deus julgam verdadeira.

A Verdade:

30º.  Um único líder na congregação está absolutamente incapacitado de estabelecer a verdade nela. A igreja no modelo original contextualizada ensina a mutualidade dos membros do Corpo de Cristo, a mancomunidade dos ministérios e o governo apostólico bíblico.

31º.  Entretanto, resgata da Bíblia um princípio mínimo fundamental de Fé como o objeto no qual crer, em sete itens, considerando tudo o demais, completamente, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo, resultante dessa Fé ou Verdade Fundamental ou para ela:

J A Bíblia: 66 livros inspirados por Deus, pelo que cremos que no fechamento do cânone Deus nos assegura que toda e qualquer investigação futura e descobertas não alterarão a verdade contida nela. Em outras palavras, trata-se de uma Verdade fechada, selada, inalterada, não manipulável.

J Deus: Um único Deus, em três pessoas igualmente divinas, em essência e em inerência. Pela essência, uma dessas pessoas divinas é igualmente divina que as outras; e pela inerência um está dentro do outro eternamente.

J Cristo: Completamente divino, perfeitamente humano, sem pecado.

J As Obras de Cristo: encarnação, viver humano sem pecado, morte, ressurreição, ascensão, envio do Espírito Santo e doação de homens-dons para a Sua igreja.

J Nossa comum Salvação: somente pela Fé. O arrependimento e a confissão de Cristo como o nosso único e suficiente salvador e senhor só são possíveis pela fé que Deus nos injeta pela sua palavra de vida. Logo, essa salvação se vive como santificação e se completa como glorificação.

J A Igreja, universalmente uma, localmente uma, composta de todos os que foram salvos por Jesus Cristo. É una (de unidade) santa, universal e apostólica como reza o Credo dos Apóstolos “cremos na igreja: una, santa, universal e apostólica”.

J A Alimentação Espiritual. Até mesmo estas seis (6) doutrinas antecedentes, se não forem tomadas no nosso espírito renascido, senão em nossa alma caída, terminarão sendo apenas uma teoria não salvífica. Para que estas verdades sejam salvadoras, únicas e exclusivas, elas precisam passar pelo processo devido da Alimentação Espiritual, ou seja: ao lermos a Bíblia, ao estudarmos, ao ouvirmos, ao examinarmos ela, ao pregar, ao ensinar e ao meditar nela precisamos tê-la como “espírito e vida” (Jo. 6. 63) mais que texto literário em que se usam regras gramaticais, e que filosofia que usar métodos de interpretação da hermenêutica.

32º.  A Fé Cristã é diferente da fé das religiões dos homens, porque não se limita a mudar comportamentos e a gerar bem-estar psíquico e físico das pessoas. É diferente das práticas espiritualistas e esotéricas, porque aponta à eternidade com Deus e não apenas a experiências consoladoras com respeito a anjos, espíritos, sonhos e mortos. Por isso mesmo ela é chamada de A Fé e A Verdade. nas Sagradas Escrituras.      

A Liberdade Individual e Liberdade Cristã:

33º.   A igreja no modelo original contextualizada não concebe à Liberdade Individual como direito a escravizar, manipular, anular. Crê na Autoridade Absoluta de Deus, e na Sua Autoridade Delegada ao marido sobre a esposa, e dos pais sobre os filhos em tanto sob a sua tutela, e espiritualmente como a permanência do amor, mas não endossamos a dominação, o servilismo, e os maus tratos sejam físicos ou verbais. Liberdade Individual que interage e regula permanentemente com os demais integrantes da família, e no caso do casal, com o consorte. Junto dessas duas esferas de autoridade delegada –o marido e os pais- a igreja no modelo original contextualizada deve mostrar o caminho da Autoridade Divina também por meio dos patrões sobre o trabalhador, do governo civil sobre ambos os povos, o de Deus e o do mundo, como cidadãos da Terra, e os pastores localmente unidos sobre a igreja no modelo original contextualizada.

34º.  Neste visão não se concebe à Liberdade Cristã nem minimamente como pular, dançar, correr, gritar, abraçar, etc. Não a manipulamos para a libertinagem e atitudes libertárias em o nome da liberdade de consciência, nem a reduzimos a uma espiritualidade ortodoxa, reprimida e limitada a estereótipos puramente religiosos. Entende-se a liberdade cristã como o viver em plenitude de vida, arrependidos de todo pecado, libertos do mal, e consagrados voluntariamente ao serviço de Deus e a manifestação constante da filiação divina em todo lugar e tempo.  

35º.    Não concebe à Liberdade Sexual Pessoal como selvageria, desumanidade, licença para as perturbações psíquicas e comportamentais, e as práticas degenerativas em quaisquer instancia do ser, ainda que respeita a esfera privada de cada indivíduo e família, mas tal esfera não pode se abrir ao público se quiser manter seu caráter cristão.

Esferas de Liberdade:

36º.  Considerando a distinção entre Esfera Pública e Esfera Privada para com todo cidadão da Terra onde vivemos, a igreja no modelo original contextualizada ensina a “Liberdade do Espírito” em exercício da Palavra escrita de Deus, para que assim saiba defender a sua esfera privada e respeitar a pública. Nesta visão, nem mesmo a igreja e os ministros dela possuem qualquer autoridade sobre a privacidade de suas famílias, principalmente no tocante à liberdade sexual de cada integrante delas e dos matrimônios, com exceção de emergências e casos fortuitos em que se deva defender a vida.

37º.  A igreja no modelo original contextualizada não aceita a Judaização da igreja nem a sua militarização. Não considera uma igreja numa religiosidade moralista regida por regras e costumes ou tradições impostas, e tampouco pelo formato hierárquico do militarismo, porque tampouco crê numa igreja em constante estado de guerra. Uma igreja em processo de edificação não é um exército no sentido típico de exército. Ela está se preparando para reinar. Seu estado atual é o de vida interior, mas o Seu dono se passeia no meio delas permanentemente, ajudando-as a vencer.

38º.  Crê na realidade da inteira santificação, no poder do Espírito Santo e a obediência à Palavra de Deus, como processos nos quais todo renascido anda, quando se progride desde o monitoramento pastoral e a ajuda mutua entre membros de Cristo, à interdependência como único Corpo de Cristo em cada cidade.

39º.  Distinguimos o conhecimento espiritual do conhecimento meramente intelectual. Não incentivamos prioritário este, senão a vida profunda pela obediência ao Evangelho e a Alimentação Espiritual.

Ministros:

40º.  A igreja no modelo original contextualizada não prioriza nomeação de obreiros ou ministros, nem é personalista, exclusivista, nepotista e manipuladora, senão simplesmente cuidadosa em não nos desviar jamais dos preceitos do Plano Eterno de Deus e a Doutrina dos Apóstolos bíblica.

41º.  Lendo como implícito no que determina (1ª Tm. 3. 1-7), não admite como ministro aperfeiçoador a nenhum:

a)   falto de palavra;

b)   repreensível;

c)   marido de mais de uma mulher, fornicário, abusador, pervertido sexual ou adúltero,

d)   presunçoso, metido e beberrão, bicudo e ostentoso,

e)   imprudente,

f)    indecoroso,

g)   mão de vaca e mesquinho,

h)   inapto para ensinar,

i)     briguento,

j)     cobiçoso de ganâncias desonestas,

k)   que não governa bem a sua casa, e nem mantêm os filhos sob a sua tutela em sujeição,

l)     neófito em tempo e discipulado pastoral e;

m)  de mau testemunho comprovado (supervisão implica superioridade em relação aos demais, por tanto, liderança) no ministério de liderança da igreja. Diferenças raciais, culturais, sexuais e cíveis não consideramos impedimentos (Gál. 3. 28). 

42º. A igreja no modelo original contextualizada entende que as diferenças entre mulher e homem são para o matrimônio, e as igualdades são para a vida social, a vida da igreja e o ministério.

Características da Conversão Cristã:

43º. Quando mencionamos a nossa conversão a Cristo, sempre deveremos compreender que incluímos tudo o que somos e tudo o que temos de por vida. Que ninguém suponha que especularemos com o que trazem ou possuem, porque cremos natural que cada convertido tenha entregado tudo a Cristo, o Senhor, por tanto, agimos interatuando sob a guia e o governo do Espírito no nosso espírito, que trabalha com a Palavra pura de Deus.

44º. A igreja no modelo original contextualizada aceita todas as formas de saudação e tratamento cristão entre irmãos utilizados no Cristianismo, porém, prioriza as declarações espirituais como “Jesus Cristo é o Senhor”, “Jesus é o Senhor”, “Senhor Jesus!”, “Amém!”, “Aleluia!”, “Ó gloria!” antes que desejos e comandos como impartição de algo de Deus para o outro, porque isto implicaria que nos posicionamos como superiores. A fraternidade é para celebrar, não para submeter os mais velhos aos mais jovens.

45º. Declaramos que chamar a qualquer outra pessoa de fora da comunidade cristã de irmão, não é pecado nem teologicamente incorreto, mas que deverá ser genuinamente por amor e fé, independente de que seja evangélico ou não. Mas, priorizamos a que nos chamemos de irmãos na comunidade cristã de maneira comum e corrente, até mesmo independente de cargo ou ministério. 

46º. As saudações “com ósculo santo”, abraços, ou o homem beijando a mão das mulheres, ou qualquer outra, consideram-se culturais, e por tanto, não incentivamos porque isso divide a comunhão, mas respeitamos quando cada um em sua cultura o pratique.

47º. A igreja no modelo original contextualizada ordena que se respeitem os tratamentos cerimoniais e de protocolo social dentro e fora da reunião de igreja, pois, recordamos as palavras de Paulo em 1ª Cor. 9. 19 que diz: “Porque, embora seja absolutamente livre de todos, fiz-me escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas.”.

48º. Ensina o respeito aos idosos e mães com crianças de colo ou grávidas, enfermos, e pessoas com desvantagens físicas em suas reuniões, e a amabilidade e simpatia pelos novos participantes.

O Culto Cristão:

49º. A igreja no modelo original contextualizada incentiva a participação voluntaria e espontânea nos cultos da igreja, mas sempre no fluir do Espírito e dentro da Palavra que esteja sendo ministrada, e nunca em desordens que venham a alterar o bom ordem e a decência. 

50º. Recomenda apartar sempre um tempo para adorar a Deus com os nossos bens materiais, não fazendo nada relacionado a ofertas e dízimos adquirir o caráter de sacrossanto e até como algo mágico, mas sim engrandecendo ao Senhor como o Soberano, e sem manipulações nem falsas promessas.

51º. Considera-se o louvor e a adoração a Deus serviço espiritual de cada crente por inteiro, por tanto, não apenas de corpo, mas também de alma e espírito, e de toda a congregação por igual. Os indoutos ou incrédulos não precisam de um coordenador. Precisam sim, de serem impactados com a presença de Deus no serviço único de toda a igreja, por tanto, não destacamos participações especiais nem muito menos artistas, assim como o Culto Cristão deve fluir pela Palavra de Deus e no Espírito e não necessariamente por um programa.

52º. Textos como Romanos 12. 1-3 e Hb. 13. 9-16 principalmente, estabelecem o culto novotestamentário. E tendo em conta Mateus 16. 24, e Romanos 8.6, concluímos que cultos ou qualquer outra atividade da igreja centrados na alma humana caída (mente, vontade e emoções), não edificam a igreja eterna; mas quando nos focamos em o nosso espírito e investimos nele, toda a energia e a atividade da vida da igreja se converte em morte ao “eu” e viver Cristo. Por tanto, buscamos colocar a nossa alma no espírito e não permitir que ela nos governe e governe o serviço a Deus, porque nesse caso toda manifestação corporal adquire preferência, o que seria voltar à Lei.        

Alimentação Espiritual:

53º. O cardápio ou menu alimentar espiritual da igreja no modelo original contextualizada, está sob a responsabilidade dos administradores do refeitório, que são, tipologicamente: Alguém que saia a pesquisar, e consiga o melhor em tudo, o legítimo e genuíno, alguém que saiba mesclar e harmonizar os diferentes ingredientes para cada refeição e situação, alguém que chefie o serviço e os que servem. Bem podemos identificar nesse quadro a mestres, profetas, evangelistas, pastores e apóstolos, logo cada um servindo ao outro, e todos servindo a Deus como um só homem. A profissão de todo salvo é servir.  

Discipulado de Jesus

54º. Deve-se estabelecer inicialmente um Discipulado o mais próximo ao Discipulado de Jesus que praticaram os primeiros discípulos nas primeiras décadas da vida da igreja, sujeitando-o permanentemente às Escrituras Sagradas e o Espírito, no fluir ininterrupto da apostolicidade de Cristo, nosso principal Apóstolo. Discipulados marqueteiros e com objetivos de fidelização e lucros denominacionais não pertencem ao Plano Eterno de Deus.   

Disciplina na Comunidade

55º. Respeita-se em absoluto que o único que pode tratar um caso de persistência no pecado de um ministro, é outro ministro em igualdade de condição de autoridade espiritual, baseado em 1ª Tm. 5. 17-21, e desarticulamos toda e qualquer reclamação alheia a este princípio. Demais casos, a congregação participa sob a orientação pastoral e apostólica da igreja.

A Plena Salvação:

56º. Entende-se que a nossa Plena Salvação ocorre em três fases de uma só experiência:

Instantaneamente: no nosso espírito.

Por um processo: na consagração e santificação durante a vida toda: Alma.

Instantaneamente: na Glorificação e ressurreição: Corpo.

O Ministério Novotestamentário Único:

57º. A igreja no modelo original contextualizada mantém que no período novotestamentário existe um único ministério geral na igreja e que cada um dos cinco (ou quatro) ministérios mencionados decorrem daquele, que é o Ministério do Espírito. O Espírito como O Cristo ressuscitado e assoprado na igreja, por tanto, é também o ministério celestial de Cristo hoje por meio do Espírito Santo.

58º. Compreendemos a importância do Ministério do Espírito Santo em cada crente depois da Ascensão de Cristo, quando não haveríamos de ficar órfãos. Por tanto, se esse ministério inicia junto da Cruz de Cristo nos dando a vida eterna ao momento de sermos salvos pela fé, ou como uma “segunda graça”, não nos preocupa. Sim sabemos que quem realmente nasceu de novo vive uma nova vida, e quem experimenta o Espírito Santo recebe poder sobre o pecado e para testemunhar de Cristo na unidade da igreja. O resto, deve ser visto como pura distorção da Bíblia e falso evangelho.

59º. A igreja no modelo original contextualizada não aceita o personalismo e o individualismo. Igreja é coletivo não clero versus povo. Nenhum poder pode ser concentrado em indivíduos, nem qualquer ministração em ministérios isolados, e muito menos fora da visão de unidade de Cristo.

Governo da Igreja:

60º. Encontramos sinais de congregacionalismo, de presbiterianismo e de episcopalismo no Novo Testamento, pelo que concebe-se como sistema de governo da igreja a combinação dos três em um só.

61º. Como ministério profético entende-se o ministério da exposição da Palavra de Deus a) condenando o pecado, b) chamando ao pecador ao arrependimento e c) oferecendo a saída, sem projeções particulares e doutrinais, sendo a declaração das verdades cruciais do Evangelho e a proclamação da gloria de Deus em contraposição do Mal.

62º. Entende-se o ministério de Mestre fundamentado em cinco itens: 1) O Plano Eterno de Deus; 2) A Centralidade do Antigo Testamente: Cristo-Igreja; 3) A Centralidade da Bíblia toda: Cristo; 4) A Doutrina dos Apóstolos; 5) A Linha Geratriz de Vida e Edificação em a Bíblia toda. Sem um destes cinco itens, ninguém pode ser considerado Mestre Novotestamentário.

63º. Entende-se o ministério pastoral como o administrador da Alimentação Espiritual das ovelhas de Cristo. Que ele na mesma vez seja Mestre, é inerentemente natural, porém, diante qualquer deficiência, ele deve contar com a ajuda dos demais ministros do Pentágono Ministerial. 

64º. Entende-se Evangelista a aquele que tem o dom, e que ademais de evangelizar ensina, instrui e treina os irmãos na mesma tarefa de toda a igreja. 

65º. Declara-se que o Apóstolo é um dos cinco (ou quatro) dons da ascensão, melhor chamados de homens-dons de Cristo, dados à igreja até que ela seja aperfeiçoada para o arrebatamento. Que a sua função não é superior à dos outros em termos estritos de posição, mas sim são todas distintas e complementares, e que exerce uma função especial superior à de todos os outros quatro (ou três) dons juntos, a de governo, apenas por questão de ordem ou de lugar.

66º. Distinguimos a Autoridade Delegada de Deus na igreja e no matrimonio, sempre considerando o lugar, por questão de ordem. Deus é absolutamente ordenado e Vida. Apenas inicia a Bíblia, Ele começa a ordenar tudo quanto Satanás tinha desordenado e vaziado. Tanto que Ele quer ordem, como que a Sua vida tem uma classe de ordem que é a antítese da degradação e antídoto da morte. Onde a Vida Divina não está, há vazio, por mais que esteja ali a vida humana. A igreja é eterna, por tanto, deve ter ordem e vida fluindo por todos os seus membros, cada um no seu devido lugar. Tudo foi criado por meio de Cristo, por Cristo e para Ele.

Vida Divina:

67º. Distingue-se a Vida em três estádios ou níveis: a mais rudimentar, a vida vegetal, depois, a vida animal, em seguida, a vida humana e finalmente, a vida divina. O que permanecerá na igreja é a vida divina, por tanto, é a nossa prioridade.

68º. Distingui-se a Vida Divina em quatro estádios ou níveis: a vida nova, de regeneração, logo a vida de devoção ou comunhão com Deus, em terceiro lugar a vida de reunião, que deve ser natural e constante, e finalmente a vida de testemunho. Nenhum nível da Vida Divina, que é Eterna, pode faltar; aliás, não tem como faltar se a experiência de conversão é genuína. Uma comunidade cristã paternal não se basta como grupo seleto de espirituais, senão que reconhece para o crescimento que existem diversos graus de amadurecimento, por tanto, não aceitará que se lhes incrimine persuasivamente de não regenerado ao irmão que ainda não venceu algum pecado ou vício em sua vida privada, pois, a Vida se ganha gradativamente, ao andarmos no Caminho.

69º. Distingui-se na vida da igreja os ministérios de liderança e o ministério da igreja propriamente. Os de liderança são cinco (ou quatro se entendermos pastor e mestre uma só pessoa), e o da igreja é um (1) só: o sacerdócio individual e a ajuda mutua dos membros do Corpo, que é também parte do mesmo sacerdócio, que alcança também os perdidos.

70º. Vemos no ministério terreno de Jesus descrito nos quatro Evangelhos, funções específicas para pessoas específicas e um tempo específico, por tanto, não temos essas descrições como modelo senão exemplo e ensino escatológico a respeito do Plano Eterno de Deus. Enquanto que a partir do capítulo 1 de Atos vemos sendo inaugurado o ministério celestial de Jesus.

71º. Vemos no ministério celestial de Cristo, cuja essência se manifestou em João 20. 22, o verdadeiro ministério do Espírito atuante neste tempo até o fim, revelado em Atos 1 na descrição dos quarenta dias (40) de discipulado privado aos discípulos de Jesus, referente ao Reino de Deus.

A Vida da Igreja:

72º. O Sentido e Alcance de VIDA DA IGREJA: Resumimos a vida da igreja, que é o viver Cristo, nos quatro itens de Atos 2. 42 e mais outros; Ef. 4. 16; Hb. 13. 15; Rm. 12. 1-3:

a)   A Doutrina dos Apóstolos;

b)   A Comunhão Espiritual uns com outros;

c)   O Partir do Pão;

d)   As Orações.

e)   A Ajuda mutua;

f)    O Louvor e a Adoração;

g)   O Culto como Holocausto Individual de cada crente.

h)   Nenhum item deve faltar nem priorizar-se, e caso quisermos ver nos textos citados uma prioridade, com certeza ela estaria no primeiro item. Tudo o demais está incluso nestes sete (7) itens.

73º. O significado de 1ª Cor. 6. 12 está nos conceitos prioridade e preferência. Atividades programadas para crianças, adolescentes, jovens, mulheres e idosos não são pecado, nem devem ser suspeitas de partidarismos, mas cuidadas para que não deixem de contribuir para o único Plano de Obra que é o Plano Eterno de Deus; tampouco é pecado celebrar aniversários, fazer festas, celebrar o Natal, as Páscoas, o Ano Novo, etc., mas quando se priorizam os cinco (5) fundamentos que colocamos aqui no item 44 referido ao Mestre, a maior parte dessas atividades se tornam desnecessárias ou intranscendentes no maior tempo.

74º. Busca-se ir eliminando a vã preocupação por se ‘isto é pecado ou não’, por exemplo, baseados em uma expressão básica reveladora e posicional do que cremos sobre o pecado, na seguinte reflexão: “a macieira, da maçã porque é macieira, ou é macieira porque da maçã?” Concluindo que o pecado é muito mais natureza, que ação.   

75º. Os Sacramentos da Igreja são o Batismo e a Ceia do Senhor. Respeitamos e participamos honrosamente com igrejas que também incluem como sacramento o lavamento de pés, enquanto se considera que o batismo é a conseqüência natural da salvação instantânea e inicial em nosso espírito, e a Ceia do Senhor parte essencial da Mesa do Senhor, que se a rejeitamos, não temos parte com o Senhor, segundo João 6. 

76º. A Igreja não realiza cerimônias de casamento matrimoniais, e se os nubentes quiserem, o serviço de abençoar deve-se fazer no local em que o casal vai morar, e no caso de outras festividades, em qualquer outro local distinto do da reunião da igreja, e como serviço contratado pelos interessados, não significando que a Pastoral Social da igreja sempre vá a aceitar fazê-lo.

Organização da Igreja “O Povo da Cruz”:

77º. Esta Visão de uma igreja no modelo original contextualizada nasce em Londrina, Paraná, lugar onde a nossa reunião de igreja toma o nome de Comunidade Apostólica Paternal e se constitui em o Nodo Central da visão de Igreja Local na cidade e o país, assim como em toda outra cidade do Brasil a sede local também se constituirá em Nodo Central e tomará a mesma denominação agregando-se o nome da cidade.

78º. A igreja no modelo original contextualizada é uma visão considerada bíblico-contextual, por tanto, qualquer outra comunidade cristã ou organização-igreja poderia adotá-lo e praticá-lo na forma de rede como Tito Berry criou neste Programa, mas não podem duplicar a denominação original como Comunidade Paternal daquela onde resida o idealizador da Rede.

79º. A visão tem por objeto também, uma rede de igrejas “Nodais” interligadas em cada cidade, respeitando a todas elas como “andaimes na edificação da Igreja Local”.

80º. Cada igreja local se torna visível no contexto atual quando pelo menos dois pastores se unem na mesma visão de unidade.

81º. As igrejas locais possuem nesta Declaração uma guia de unidade local da igreja, na visão bíblico-apostólica que se consigna aqui. O que fará de qualquer outra denominação parte desta visão não é uma organização legal, senão a prática dos princípios estabelecidos aqui, e que pretendem estar interpretando apropriadamente a maqueta da igreja em seu registro bíblico e na sua história.

82º. Os Cinco (ou quatro) ministérios de Efésios 4. 11 existem. Por tanto, não devem, necessariamente, pertencerem a uma única denominação, senão no território da igreja local, ou em última das hipóteses, em igrejas irmãs de outras localidades. Todo ministro que esteja qualificado nesta visão e a missão apostólica bíblica, independente de denominação, pode ser aceito para ajudar na edificação da igreja local ou em concentrações de igrejas locais.

A Fé Fundamental da Igreja:

83º. Declaramos como o Evangelho de Jesus Cristo básico, a Fé Fundamental da igreja descrita no item 31 desta Declaração.

84º. Especificamos que as obras ou fruto que o genuinamente salvo vai expor agora, são as Obras de Deus ou de Cristo, que resumimos em: absoluta dependência ao Pai, concordância com o Espírito Santo e prática vitoriosa de Jesus em sua humanidade sem pecado, por tanto, não precisamos preceitos senão apenas e suficientemente, a declaração do Senhor sobre os dois mandamentos respeito ao amar a Deus e ao próximo. Não se trata de certo ou errado, de falso ou verdadeiro, de se é pecado ou não, senão de agirmos ou não governados pelo amor.

85º. Declaramos que Cristo não apenas destruiu as obras do Diabo, como que destruiu ao próprio Diabo, na cruz, e que a nossa luta é contra os seus sequazes, por causa das derrotas de nossa carne sobre o espírito, mas que a Alimentação Espiritual resolve a nossa fraqueza da carne e nos faz fortes e invencíveis no Espírito, que trabalha unido com a Palavra.

86º. Nos declaramos completamente contra de todo e qualquer clichê da Nova Era que asfalta o caminho para a irrupção na cena da humanidade do Anticristo, tais como “o melhor de Deus ainda está por vir”, “ofereça a Deus o seu melhor”, e as bombásticas declarações de desejos bons e triunfalismos humanos independentes da fé e a obediência ao Senhor.

87º. Enfatizamos a vida da igreja triunfal (não triunfalista), que é a Noiva de Cristo que se manifestará ao mundo como a Esposa do Cordeiro junto de seu Cabeça, o Rei Jesus, e que os que nesta era se tornem vencedores conforme o Apocalipses, serão arrebatados e não provarão a tribulação durante o governo do Anticristo, por tanto, não nos focamos nos movimentos pró-anticristo como os da Nova Era, a Maçonaria, as políticas e heresias bíblicas pró nova ordem mundial, senão no Cristo de Deus e da Bíblia a quem aguardamos alegre e santamente. 

88º. Entendemos a Evangelização e o Discipulado como o fluir natural da vida divina nos salvos unidos e reunidos como igreja, e todo o demais proselitismo religioso que falsifica a igreja e obstrui o livre funcionamento dela, mas que mesmo assim, a Encarnação de Deus já é um fato consumado e conforme 1ª Tm. 3. 16 Ele continuará sendo manifesto em nossa carne, justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre as nações, crido no mundo e recebido na gloria; esta vez, junto com os santos salvos e saturados da vida divina porque em vez de fazer religião ou igrejas para si, se dedicaram a se alimentar espiritualmente na maneira certa, para assim ter parte eterna com Jesus.

89º. Fazemos exegese e também eiségese. Pela exegese, extraímos da Bíblia as verdades cruciais do Evangelho, e pela eiségese levamos para a Bíblia a nossa experiência de igreja tanto no registrado nas Escrituras como em toda a história eclesiástica e a atual situação mundial e local, na busca de uma interpretação inalterada da revelação bíblica, porém aplicável ao contexto atual.

90º. Não cremos na destruição total das religiões até não ser o final dos tempos, pelo que o conselho de Gamaliel (At. 5. 38, 39) não é inspirado por Deus para nós, e a convivência entre as obras dos homens e as de Deus continuará até o fim.

91º. Não reconhecemos à denominação como igreja, tampouco a nossa, senão apenas no dever jurídico e legal que demandam as leis humanas, mas na prática, nos vemos igreja junto de todos os santos na cidade, independente de graus de santificação e maturidade.

92º. Procuramos manter a ordem e o bom relacionamento entre ‘instituições humanas’ (1ª Pd. 2. 13) incentivando a devida obediência de cada sócio, mas não fechamos às portas aos salvos que queiram vir a nós para receber alimento sólido da Palavra de Deus. No nosso “pasto” convivem os que saem do aprisco como os judeus Pedro e João saíram do aprisco da Lei, e os que vem do mundo profano como Paulo (Jo 10. 9, 11-14).

93º. Por questão de ordem, o ministério novotestamentário, o do Espírito Santo retratado em 2ª Cor. 3 e 4, tem uma hierarquia de lugar, não de poder, como os membros de um corpo, para que a autoridade e a vida funcionem, e o corpo cresça. Nele, quem põe a vida pelas ovelhas é o pastor, pelo que pastorear às ovelhas já encontradas lhe é tarefa natural. Entretanto, todos os cinco (ou quatro) ministros são pastores em essência. Como fundamentos, os apóstolos são os últimos e menos visíveis; como governo, são os primeiros. Os profetas estão para vigiar e apoiar os demais ministros localmente e raramente noutras igrejas locais. Os evangelistas estão para evangelizar as ovelhas perdidas e ensinar à igreja local a evangelizar. Os mestres devem se dedicar à investigação, a pesquisa, ao ensino e a instrução, e a supervisionar o conteúdo da mensagem do pastor, do profeta e do evangelista, enquanto o apóstolo supervisiona todos os demais ministérios. Tal hierarquia de lugar não existe sem que o corpo esteja harmonicamente unido na cidade, mas como o apóstolo é o único ministério que não passa pelo crivo da denominação, senão que é “enviado” desde fora delas, se constitui necessariamente no servo que deve iniciar o processo de inter-sujeição e funcionamento dos membros do corpo, e em ordem, para que a vida não seja obstruída.

94º. Por questão de função, ou funcionalidade do Corpo, nenhum membro é maior em nada aos demais, ou seja, todos são iguais; são interdependentes em absoluto, e aqui não existe hierarquia, porque nenhuma autoridade nem poder lhe fora conferido aos membros individualmente. Todos dependem somente da Cabeça que é Cristo, mas certos membros se encarregam de colocar os devidos e necessários limites para a saúde do corpo, por tanto, sem os ministérios aperfeiçoadores o Corpo de Cristo não saberá jamais obedecer à Cabeça. O ministério representa na terra à Cabeça, e a Igreja o representa no mundo e frente ao inferno. 

95º.  Nos dias atuais quase tudo está orientado a cooperar para a aparição do Anticristo, mas nós, esperamos ao Cristo de Deus, por tanto, cremos que pregando a salvação em Jesus Cristo, e a santificação, pelos elementos de graça que este documento resume em Alimentação Espiritual, poderemos nos tornar Vencedores para subir com Cristo, e escapar de ter parte com o Novo Ordem Mundial do Anticristo, pelo que nosso foco está nos céus, não na terra, sem esquecermos que a salvação é individual, e depende somente do Ato de Cristo crido aqui e agora. Amém!   

Tito Berry Apóstolo

 

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